Venda de motos mais aquecida do que nunca
Texto e Reportagem: Diego Fortes
Foto: Renato Fonseca
As motocicletas estão caindo cada vez mais no gosto do brasileiro e, diante disso, as vendas nunca estiveram tão aquecidas. Entre janeiro e novembro, o número de unidades vendidas foi o maior já registrado para o período, de acordo com o balanço da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Em 11 meses, foram vendidas 1,93 milhões de motos, 8,5% a mais que no mesmo período de 2008. Só no mês passado, deixaram as revendas 177,8 mil motocicletas, um crescimento de 0,6% em relação a outubro, quando 177,7 mil unidades foram vendidas.
O gerente de concessionária da Honda, em Tribobó, Paulo Sérgio de Sousa, afirma que as motos são a preferência dos brasileiros das classes B, C e D, com prestações a partir de R$ 199. Ainda de acordo com o gerente, as vendas de motos 0km na loja autorizada tiveram um amplo crescimento.
“A cada dia que passa a procura por motocicletas aumenta. Nossas vendas no ano de 2011 cresceram mais de 30%. Nós vendemos cerca de mil motocicletas por mês, o que gerou para nós um total em torno de 12 mil unidades emplacadas este ano”, disse.
Mobilidade com lucratividade
O mototaxista José Marcos Silva, 42 anos, afirma que a moto é melhor que o carro pelo deslocamento e pela economia. “A praticidade de locomoção evita os engarrafamentos. É prática para ir ao serviço e é uma fonte de renda a mais que eu tenho, além de ser econômica, ter um preço baixo e uma manutenção barata”, explicou José Marcos.
O jovem e também mototaxista, Felipe Paranhos, 25 anos, conta que adquiriu uma moto como forma de sustento após ficar desempregado. “O que me levou a comprar uma moto foi a facilidade de adquirir o veículo. Em 2007 eu fiquei desempregado e passei a usá-la no trabalho e hoje em dia eu me sustento com isso”, contou.
A Abraciclo estima que, até o fim do ano de 2011, a fabricação de motocicletas atinja 2,141 milhões de unidades. Caso confirmada essa estimativa da instituição, o setor terá um crescimento de 17% em relação ao ano passado, quando foram fabricadas 1,818 milhão de motos.
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